sexta-feira, 3 de julho de 2009

Como ensinar matemática?

Danilo Silva Rocha
Atualmente a educação tem se voltado especialmente para a formação de cidadãos.
Dentro desta concepção a maior preocupação no ensino da matemática não é de
passar todo o conteúdo programado, mas sim de como passar,e é aí que a pedagogia se
destaca.
Essa questão é complexa e interessante, pois o professor passa a pensar no ensino
de uma maneira diferente, ou seja, ele tem que aperfeiçoar suas técnicas de ensino. Por
exemplo, contando que cada aluno tem o seu tempo para entender a matéria, o professor
tem que utilizar técnicas de ensino para esclarecer individualmente as dúvidas.
E um documento muito comentado hoje em dia são os PCNs, que podem ser
utilizados pelos professores melhorarem essas técnicas de ensino.
Os PCNs têm uma boa fundamentação teórica e conceitual, o que é de muita
importância. Uma das grandes vantagens dos PCNs sobre outros documentos oficiais é a
liberdade que oferece aos professores. Isso permite a eles priorizar a criação e utilização de
ambientes de aprendizagem, não de ficar na sala de aula, mas sim de utilizar toda
tecnologia disponível, sobretudo calculadora, e a mídia, principalmente jornais e televisão. O
documento oferece um grande estímulo para reflexão e serve como instrumento de trabalho
para equipes técnicas e para professores. A bibliografia é, em parte, acessível, com livros de
editoras conhecidas e em português.
È também interessante salientar a importância das avaliações. Pois,um dos maiores
propósitos da avaliação é ajudar aos professores a entender melhor o que sabem os alunos
e a tomar decisões significativas sobre atividades de ensino e aprendizagem. Deve usar-se
uma diversidade de métodos de avaliação para melhor avaliar aos alunos individualmente,
incluindo provas escritas, orais e demonstrações, as quais devem todas concordar com o
currículo. Todos os aspectos do conhecimento matemático e suas relações devem ser
valorizados e utilizados para ajudar o professor a planejar atividades de ensino e
aprendizagem.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Projeto: A construção dos números com a poesia.



Autores:
Aldecy Alexsandra Santos
Josivan Ferreira dos Santos
Júlio Cezar Gomes Fonsêca
Thenily Marcelly Alves de Araújo
Vânia Silva de Araújo











Título: A Construção dos números com a poesia.







Trabalho apresentado à disciplina “O ensino da matemática no 1° grau I”, como requisito metodológico adotado pela profª. MS. Hercília Maria Fernandes do curso de Pedagogia, dá instituição Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 13 de março de 2009.











Caicó/RN
2009.

SUMÁRIO


Apresentação-------------------------------------------------------- Pág.3
Justificativa---------------------------------------------------------- Pág.4
Objetivos------------------------------------------------------------- Pág.5
Conteúdos programáticos------------------------------------------ Pág.6
Metodologia--------------------------------------------------------- Pág.7
Cronograma de Atividades---------------------------------------- Pág.8
Culminância--------------------------------------------------------- Pág.12
Recursos Didáticos------------------------------------------------- Pág.13
Avaliação------------------------------------------------------------- Pág.14
Considerações Finais----------------------------------------------- Pág.15
Bibliografia---------------------------------------------------------- Pág.16
Anexos---------------------------------------------------------------- Pág.17

























Apresentação


Tema: A Matemática e a poesia infantil.
Titulo: A Construção dos números com a poesia.
Público-Alvo: 4º ano – Idade 9 anos.
Período de Execução: Uma semana.


Este projeto é de caráter lúdico, pois trabalhamos à matemática junto à poesia nas séries iniciais, durante uma semana em uma instituição de ensino. As oficinas pedagógicas foram desenvolvidas a partir de poesias e atividades diferenciadas, levando em consideração o ensino da matemática e a interdisciplinaridade e o estudo da poesia. Com o objetivo de despertar no aluno o interesse pela matemática por se tratar de atividades envolventes que estimulam à criatividade, a reflexão, a oralidade e a escrita.



















Justificativa


De acordo com alguns autores a poesia tem sido um dos meios mais eficazes para o desenvolvimento da criança, pois esta incentiva a sua criatividade, a capacidade de pensar, a oralidade e a escrita. Sendo assim, a poesia proporciona a criança o lúdico, a sonoridade, o jogo de imaginação e de palavras. Ela desperta a sensibilidade, os valores estéticos e brinca com os vários significados. Além disso, a poesia trabalhada em conjunto com a matemática, desperta nas crianças maior interesse, uma vez que esta possui uma linguagem mais atrativa e prazerosa. Com a utilização da poesia, as aulas de matemática tornam-se mais envolventes e conseqüentemente as crianças passam a prestar mais atenção nas aulas, além de participarem mais das aulas e com um maior entusiasmo. Desse modo, as crianças acabam se envolvendo com as atividades e aprendendo de forma mais significativa os conteúdos abordados.


















Objetivos

Geral: Desenvolver no aluno a criatividade, à escrita, à leitura e o raciocínio lógico-matemático, por meio do estudo da poesia.

Específicos:
· Compreender o uso da poesia;
· Perceber a relação da poesia com as diversas áreas de ensino;
· Entender o processo de construção da poesia;
· Assimilar o uso das quatro operações;
· Compreender o conceito de número através da quantificação dos versos e rimas;



















Conteúdos programáticos

As quatro operações fundamentais da matemática; quantificação; escrita; leitura; estudo dos animais e suas diferenças; apreciação lúdica da poesia; os diferentes tipos de construções arquitetônicas; a cronologia.
























Metodologia

Para realização da oficina “A Construção dos números com a poesia” fez- se necessário uma pesquisa bibliográfica sobre o tema abordado, relacionando a matemática com a poesia; estudos sobre a linguagem poética; seleção e criação de textos poéticos; construção de materiais didáticos e elaboração de procedimentos metodológicos.























Cronograma de atividades


Data
Atividade
Objetivos
Conteúdos
Avaliação

1º DIA
Através de um cartaz com a poesia eu sei ler de Martins D’Alvarez que aborda as quatro operações matemáticas. A poesia será lida de forma coletiva, onde após a leitura da mesma os alunos deveram: Demonstrar o conhecimento sobre o que é verso e estrofe, através da quantificação destes.
Identificar as quatro operações presentes na poesia. Além de responder a questões sobre
o cotidiano relacionadas ao assunto em questão.
Exercitar a oralidade; Entender o processo de quantificação; Compreender as quatro operações; Refletir a importância das quatro operações na vida cotidiana.
Leitura; Estrofes e versos; Quantificação e as quatro operações.

(Interdiscipli-
naridade: Português)
Se dará, de forma continua levando em consideração o desempenho dos alunos ao longo das atividades sugeridas.



2ºDIA
Exposição da poesia Tia Januária é veterinária de SYLVIA ORTHOF, em seguida será pedido aos alunos que façam à quantificação de quantos tipos de animais existem no poema e ao decorrer da aula os alunos serão questionados em relação ao tipo de hábitat de cada um deles e a importância de preservá-los.
Expressar sua opinião quanto à poesia declamada;
Demonstrar o seu entendimento em relação à quantificação;
Compreender a diferença entre animais domésticos e selvagens;
Despertar o interesse pela preservação dos animais.

Apreciação lúdica de uma poesia, Quantificação e o estudo de animais e seu hábitat.
(Interdiscipli-naridade: Ciências)

Será avaliado o comprome-
timento do aluno em relação às atividades feitas em sala, o seu conhecimento em relação à quantificação e seu entendimento no que diz respeito à diferença existente entre os animais.

3º DIA
Será realizada uma dinâmica da seguinte forma: 1)Haverá uma poesia toda separada por versos (estes que ficarão distribuídos em dois envelopes, um para os resultados pares e o outro para os impares; 2) Serão feito três dados sendo que dois deles conterão números de um a seis cada e o outro haverá os seguintes sinais (+, -, * e / e dos outros dois lados que não possuem números haverá a palavra passe a vez); Cada aluno deverá jogar os dados uma vez formando assim um pequeno calculo onde eles deverão responder. O valor da resposta será o número que definira o envelope que esta o verso. Em cada verso terá um número atrás que é referente à estrofe em que este verso se encontra. Feito isso os alunos irão se
agrupar de acordo com o número da estrofe e juntos os alunos deverão montar a estrofe e depois todos os grupos irão montar a poesia. Após montada serão explorados os conteúdos presentes na poesia, referentes ao tempo e aos sentimentos.
Desenvolver no aluno o conhecimen-to lógico- matemático referente às quatro operações e os números ímpares e pares; Compreender os conceitos cronológicos;
Perceber a importância e conceituar os sentimentos expressos na poesia.

As quatro operações fundamentais da matemática; os números ímpares e pares; Conceitos referentes ao tempo; Conceitos atitudinais.
(Interdiscipli-naridade: His-tória)
Será observado o desempenho e conhecimento dos alunos referentes a todos os conteúdos explorados na poesia.

4ºDIA
Será lido para turma a poesia dos dedos (Autor desconhecido), a partir desta será pedido aos alunos que confeccionem,
deboches e que reescrevam a poesia de forma criativa, para que os grupos possam apresentar suas versões para os demais. Após isso os alunos terão que demonstrar outras somas que deem o mesmo resultado que os problemas da poesia.
Reescrever a poesia de forma criativa e coesa; Refletir sobre diferentes cálculos de adição que
possam dar o mesmo resultado e demonstrá-los numericamente; Despertar a criatividade diante de suas produções.
Leitura; Reescrita; Cálculos de adição; Contagem; Criatividade.
(Interdiscipli-naridade: Português e Artes).

A criatividade do aluno; coesão; as rimas; e as representações dos cálculos de adição.

5ºDIA
Será desenvolvida uma dinâmica onde será montado um painel com envelopes, contendo as quatro operações. Os alunos formarão grupos de quatro componentes e cada grupo pegará um envelope e responderá a operação referente ao seu envelope. Com essa operação os grupos irão construir uma estrofe referente ao seu calculo e a um tema relacionado à geografia (construções) EX. Na minha rua tem três casas/ Na de João tem mais três/ Se somarmos/ logo irão ser seis. A professora irá orientar todos os grupos para que estas sejam coerentes. Após as estrofes ficarem prontas será montada a poesia,
explorando as rimas, os cálculos e os conhecimentos relacionados a geografia.
Desenvolver no aluno a capacidade de reflexão diante dos problemas matemáticos propostos;
Estimular a criatividade na produção do seu próprio conhecimento
, referente à produção da poesia; Possibilitar a integração do conhecimento
lógico-matemático, com a geografia para que o aluno tenha uma aprendizagem mais significativa.
Quatro operações; tipos de construções (casas de alvenaria, barro, ocas, etc.) produção da poesia levando em consideração as rimas, versos e estrofes.

(Interdiscipli-naridade: Geografia
e Português).

Será avaliado o desempenho e entendimento do aluno, diante dos conteúdos abordados.


.


Culminância

Após a conclusão das oficinas, os trabalhos realizados pelos alunos serão expostos em sala de aula para a visitação dos pais e de toda a comunidade escolar.

























Recursos didáticos

Livros didáticos de Português, Matemática, Ciências, Geografia, História e Artes; Cartazes; Cartolina; Tecidos; Linhas; Lápis de cor; Cola; Tesoura sem ponta; Poesias Infantis.

























Avaliação

Durante as oficinas foi avaliado o desempenho, o interesse, a criatividade, a compreensão e entendimento dos conteúdos explorados “O desenvolvimento lógico-matemático e os conhecimentos das demais áreas exploradas ao longo da semana”. Os alunos demonstraram grande interesse nas atividades por propiciarem uma linguagem atrativa, prazerosa e de fácil entendimento.























Considerações Finais

Concluímos que o ensino da matemática junto à poesia infantil, propicia ao aluno maior compreensão, pois através da linguagem poética, o aluno tem maior interesse pela disciplina, desperta a curiosidade, imaginação e criatividade. Ao trabalharmos com a poesia a criança passou a prestar mais atenção e a se envolver de forma mais significativa. A criança produziu uma gama de conhecimentos, pois o trabalho com a poesia propicia a abertura para se trabalhar com diferentes áreas, possibilitando ao aluno construir seus conhecimentos fazendo relações com áreas distintas.





















Referências Bibliográficas

KAMII,C. A criança e o número. Campinas: papiros, 1984.

_______. Desvendando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das inteligências múltiplas. 7. ed. São Paulo: Érica. 2007.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. Matemática no ensino fundamental.

COELHO. Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, analise e didáticas. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

http://peregrinacultural.wordpress.com/tag/poesia-infantil/ . Acesso em: 25 mai. 2009.

Tópico da aula do dia 19/06/09

No início da aula, Hercília esclareceu algumas dúvidas à respeito das normas da ABNT que seriam utilizadas nos trabalhos e permitiu a interação entre os membros dos grupos para finalizar o projeto.

Tópico da aula do dia 12/06/09

No primeiro momento a professora deu continuidade às apresentações das oficinas referentes ao projeto elaborado pelos grupos, com base nas orientações da mesma e no livro: Pedagogia de Projetos. No segundo momento, Hercília deixou os grupos se reunirem para ajustar possíveis mudanças para a conclusão do trabalho.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Tópico da aula do dia 22/05/09

A professora no primeiro momento da aula, disponibilizou a orientação da oficina explicando e discutindo o direcionamento da mesma, fazendo uma relação com o texto: Pedagogia de Projetos, destacando as novas exigências para o século XXI.
No segundo momento da aula foi feito o sorteio do eixo temático entre os grupos.

Tópico da aula do dia 15/05/09

No primeiro momento houve a leitura do 3º e 4º capítulo do livro " Desvendando a Aritmética ". Logo após a leitura do texto ocorreu a discussão em torno de questões levantadas pelos grupos. Ao término da aula a professora encaminhou e orientou as oficinas que serão desenvolvidas na próxima aula, sexta-feira, dia 29.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Tópico da aula do dia 24/04/09

No primeiro momento, a professora Hercília, solicitou a turma para fazer a leitura e a reflexão do capítulo 4 do livro de Kamii( A criança e o número), para depois os grupos realizarem as devidas apresentações de sugestões metodológicas para trabalhar com números na sala de aula. A professora também combinou com a turma para repor uma aula, pois a mesma irá faltar na semana seguinte por motivos particulares.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Tópico da aula do dia 17/04/09

Nesse dia a professora Hercília realizou nossa primeira avaliação, sendo que no início da aula, a mesma permitou aos alunos fazer uma breve revisão por meio das apostilas trabalhadas. Na ocasião, ficou acertado para a próxima aula do dia 24/04/09, a apresentação por parte dos integrantes do grupo dos respectivos blogs e também trabalhar o capítulo 4 do livro de kamii.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Tópico da aula do dia 27/03/09

No inicio da aula houve as apresentações de matériais didáticos e procedimentos metódologicos, onde os grupos exploraram os conceitos de conservação, classificação e seriação. Cada grupo trabalhou os conceitos de forma dinâmica e diferenciada. A professora Hercilia fez alguns comentários durante e depois das apresentações dos grupos. Mostraremos então aqui algumas imagens do nosso projeto.




Após a discursão do grupo sobre o que iria ser feito, decidimos usar a massinha de modelar como matéria-prima.


O grupo confeccionou bolinhas de tamanhos e cores diferentes e quadradinhos de cores diferentes.

Eis que surgui a nossa obra de arte.


No segundo momento da aula, a professora iniciou a leitura e reflexão do 3º capitulo "Principios de ensino" do livro A criança e o número e sempre que era pertinente, a mesma comentava e explicitava alguns pontos importantes do referido texto.
Ao término da aula, a professora marcou a primeira avaliação da disciplina para a próxima aula dia 03/04/09 equivalente aos três primeiros capitulos do livro "A criança e o número" e ao texto complementar cujo o titulo é "Matemática na educação".


sexta-feira, 27 de março de 2009

Texto Reflexivo


s Númers D Menin Guls



Luísa Ducla Soares


Dá-me bolinhos mas não só um.

Desde o almoço faço jejum.

Dá-me bolinhos mas não só dois.
Como um agora outro depois.

Dá-me bolinhos mas não só três,
que os vou papar duma só vez.

Dá-me bolinhos mas não só quatro,
para os provar logo no quarto.



Dá-me bolinhos mas não só cinco.
Com tanta fome eu bem os trinco.


Dá-me bolinhos mas não só seis,
todos maiores que bolos reis.




Luísa Ducla Soares, Poemas da Mentira e da Verdade, Livros Horizonte.


Tópico da aula do dia 20/03/09.



Ao início da aula, a professora nos pediu para lermos um texto de Elizabeth de Oliveira Berkenbrock e Eleide Monica da Veiga Jaques que tem como título Matemática na Educação, para servir como leitura complementar. Após a leitura discutimos o texto que havia sido encaminhado na aula passada, e este foi explicado de forma detalhada e exemplificada, fazendo relações com os textos já lidos. Em seguida pediu para que os grupos se reunissem para debater sobre a atividade prática que será feita na próxima aula dia 27/03/09. Tendo em vista pontos como a conservação, classifição e seriação. Ao término das explicações e da orientação da atividade a professora leu um poema escrito por Luiza Ducla Soares que tem como título "Os números do menino guloso" para exemplificar uma atividade que poderia ser feita a partir do texto, trabalhando diversos aspectos matemáticos como por exemplo a seriação e a inclusão hierárquica.

Texto Reflexivo


Um zero para as professoras


Regina Drummond


Era uma vez... Ai, é só a gente deixar que as histórias comecem sozinhas que elas vão direto para o "Era uma vez.." Está bem. Hoje, vou deixar. Era uma vez, uma menininha que adorava brincar de professora. Quando as amigas chegavam, ela dizia: "Vamos brincar de escolinha? Eu sou a professora." E, se naquele dia ela estivesse brincando sozinha, não tinha problema: ela sentava as bonecas em fileiras a sua frente e ficava dando aula para elas, a voz pausada e grave, o dedo em riste:"Hoje, nós vamos falar de..."Ela imitava a sua professora na escola, igualzinha, porque admirava-a muito. Tudo era "a minha professora".Todos os dias, a menina contava para a mãe o que tinha acontecido na escola, com os mais miúdos e específicos detalhes que conseguia — e vice-versa, claro, porque sentia que a professora era sua amiga de verdade, uma pessoa em quem ela podia confiar. Sentada no chão com uma, debruçada na mesa da outra, histórias e mais histórias, reais e imaginárias, eram tecidas com os fios castanhos dos cabelos da princesa..."A minha professora disse que..." era uma frase com a força de mil cavalos. Podia ser o que fosse — nem Deus contestava! (mesmo porque até Ele sabia que não iria adiantar nada!).Um dia, o pai viu quando ela colocava, disfarçadamente, uma maçã na mochila."Eu já pus a sua merenda.", disse ele."Esta é para a minha professora", respondeu a menina.O pai começou a rir:"Xi, essa de levar maçã para a professora é manjada...! Acho que não funciona mais, não!"Ela empinou o nariz e não disse nada.No final do dia, estava exultante:"Você disse que não adiantava levar uma maçã para a minha professora, é? Pois vou lhe dizer uma coisa: ela a-d-o-r-o-u!!!"Quando a professora lhe dizia que ela era linda, era assim que ela se sentia.Quando a professora lhe dizia que ela era inteligente e capaz, era assim que ela se via.Quando a professora lhe dizia "Eu tenho orgulho de ter uma aluna como você!", era com a maior alegria que ela se esforçava mais um pouquinho para ser sempre digna da professora que tinha — e dos elogios, é claro!"O que você vai ser quando crescer?", perguntavam as pessoas. Ela enchia o peito de orgulho e respondia sem piscar:"Professora."Seu destino estava selado!Ela bem que poderia ter escapado! Mas quem resiste ao canto da sereia do prazer de se fazer o que se gosta??? Por que ela não foi ser médica-engenheira-advogada-dentista como todo mundo??? Não precisaria, diariamente, levantar-se antes do sol, enfrentar os ônibus e os engarrafamentos, tourear 40 crianças com necessidades individuais — e todas com uma mãe que as achava dignas das mais especiais atenções, e todas com um pai, duas avós, várias tias e inúmeras amigas dando palpite em tudo!!! E ainda tinha a diretora, sempre exigindo mais, e as colegas, com as suas picuinhas e as suas dificuldades, e a vida normal que não parava, marido, casa, filhos... Ela passava batom no sorriso e seguia em frente, levando alegria e entusiasmo para todos a sua volta, ajudando um, amparando outro, dando mais atenção a um terceiro...De vez em quando, bem que dava vontade de desistir! Mas ai, justo quando ela estava assim, meio desanimada, devagar-quase-parando, aquela menininha quietinha do cantinho à esquerda levava uma maçã para ela e oferecia-a, timidamente, como quem pede desculpas. Era a maçã do amor mais verdadeira — e ela se esquecia de tudo, e ficava feliz outra vez, e achava que a sua vida era maravilhosa, porque ela estava sempre recebendo triplicada a alegria que dava e ela, então, atiçava a coragem e o desprendimento que sempre tinha de reserva no coração, para que eles empunhassem as suas espadas e atacassem, prontos para destruir todos os monstros que ameaçavam impedi-la de seguir a sua vocação, que era o seu prazer maior.Há certas coisas que a gente só faz por amor. No sorriso e na espontaneidade das crianças, ela tirava o seu verdadeiro sustento — pois nem mesmo o salário baixo conseguia arrefecer o seu entusiasmo! Ela aprendera a valorizar o que as pessoas têm por dentro, ignorando as belas embalagens cheias de vento, para assim fazer menores as suas próprias necessidades e conseguir ser feliz com o que tinha. Queridas professoras, ainda bem que Deus as faz professoras ainda crianças — caso contrário, o que seria dos nossos filhos???Sempre gostei de brincar de ser uma bruxa poderosa. E não posso deixar de pensar em como gostaria que isso fosse verdade, nem que fosse por um instante só, apenas para fazer uma única magia: dar um zero a cada uma de vocês — no salário, é claro!

Tópico da aula do dia 13/03/09.


Nesta aula foi feita oralmente a leitura da introdução e da primeira unidade, até a definição de conhecimento lógico-matemático e social do livro de : KAMII, constance. A criança e o número. Campinas: papirus, 1984., com a devida explicação da professora e exposição da opinão de alguns alunos a respeito de passagens importantes do texto, como a definição e compreenção de conhecimento físico e lógico-matemático, abstração reflexiva e empírica, síntese de ordem, inclusão hierárquica e conhecimento social. Ouve também uma leitura reflexiva feita pela professora, do texto "um zero para as professoras" de Regina Drummond. Ao final da aula, a professora encaminhou para o próximo encontro que será no dia 20/03/09, a leitura da página 26 à 41 do livro de KAMII, constance., e também encaminhou a obtenção de sucatas para a confeccionalização de um jogo interativo e matamático destinado ás crianças que estejam estudando até o terceiro ano do ensino fundamental, com o objetivo de facilitar a compreenção do número por parte das mesmas. Foi pedido que os grupos realizassem a conceituação e exemplificação do conhecimento lógico-matemático conforme a teoria de Piaget:

  • Conhecimento físico: é o conhecimento dos objetos da realidade externa, podendo ser adquirido através de uma observação (caráter empírico). Ex: um menino brincando com uma bola de gude, e a deixa cair. Este fato é um conhecimento físico, pois é explicado pela lei gravitacional, e é algo que pode ser observado.

  • Conhecimento lógico-matemático: é aquele de caráter intrínseco, sendo que se adquire no decorrer do tempo a partir do momento em que o indivíduo vai construindo a estrutura do número e fazendo as relações entre os objetos. Ex: duas garrafas de formas e tamanhos diferentes, foram colocadas sobre a mesa pela professora, uma das garrafas era pequena e larga e a outra era comprida e estreita, mas as duas tinham o mesmo volume. Ao perguntar a uma das crianças em qual das garrafas caberia mais água, a mesma respondeu que as duas suportariam a mesma quantidade, pois a largura de uma compensaria a altura da outra. Essa resposta nos leva a afirmar que ela possui o conhecimento lógico - matemático.

  • Abstração reflexiva: é uma construção feita pela mente, em que o indivíduo no momento que lhe é pedido para fazer a distinção entre objetos, ao invés de focalizar uma certa propriedade dos objetos, ela estabelece uma relação entre os mesmos. Ex: ao se pedir para uma criança agrupar os objetos iguais no meio de vários, com formas, cores e pesos diferentes, a mesma irá agrupar aqueles que possuem as mesmas caractéristicas, ela identificará as semelhanças ou diferenças existente em cada um.

  • Abstração empírica: é aquela em que ocorre a abstração das propriedades a partir dos objetos, sendo que o indivíduo focaliza uma certa propriedade do objeto e ignora as outras. Ex: ao se expor sobre uma mesa vários objetos com cores, formas e pesos diferentes, é solicitado á uma criança que agrupe os objetos iguais, a mesma agrupará focalizando apenas uma característica (cor) e ignora as demais.

  • Síntese de ordem: corresponde ao ato de ordenar mentalmente uma série de objetos no momento que lhe é solicitado à quantidade, para que o mesmo não conte ou salte um número mais de uma vez. Ex: pede-se à uma criança que conte quantos objetos tem dentro de uma caixa e a mesma ao contar, desconsidera os que já foram contados e fixa-se apenas no último, ao pedirmos que nos mostre o total.

  • Inclusão hierárquica: é uma relação que a criança estabele na hora de contar uma quantidade de objetos e inclue mentalmente um número dentro do número seguinte. Neste tipo de síntese, a criança se concientiza de todos os elementos do conjunto e não só do último. Ex: ao contar a criança já sabe que os números 1,2,3 e 4 estão incluidos no 5.

  • Diferença entre conhecimento lógico-matemático e social: o conhecimento lógico-matemático é algo universal, por exemplo: 2+3 dará o mesmo resultado em todas as culturas, sendo o conhecimento simbólico e exato das coisas. Já o conhecimento social, é algo arbitrário, ou seja, a forma de ensino é modificada de acordo com a região, com o país, com a cultura, porém o resultado final será o mesmo em todos os lugares. Ex: o fato de algumas pessoas se comportarem de determinada forma em certas circuntâncias é influenciado pelo conhecimento social.

terça-feira, 24 de março de 2009

Tópico da aula do dia 06/03/09.

Foram feitas as apresentações entre professora e alunos, onde a professora deu uma aula introdutória, explicando como se daria as aulas e as avaliações. Relatou também que haveria a produção de um portifólio digital (blogger), e neste que será produzido por grupos de no máximo cinco alunos, deverá conter todos os trabalhos realizados fora e em sala de aula, bem como as discussões e os encaminhamentos pedidos pela professora. Os componentes dos grupos deverão fazer as devidas apresentações, contendo nome, disciplina, entre outras coisas e também uma foto. O portifólio servirá para as três unidades como complemento da nota final. Foi dito também pela professora, que haveria a produção de um projeto (oficina), mediante uma observação de uma aula de matemática e que posteriormente, mas precisamente ao final do semestre deverá ser entregue ao professor da referida aula e escola visitada, podendo ou não ser utilizado por este em sala de aula. Ao final da aula foi encaminhado a leitura da introdução e do 1º capítulo (A natureza e o número), do livro de KAMII, constance. A criança e o número. Campinas; papira, 1984., para próxima aula que será dia 13/03/09.

segunda-feira, 23 de março de 2009

ADMINSTRADORES DO BLOG


Sou aluno do curso de Matemática Licenciatura (5ºperíodo) na UFRN-campus de CAICÓ. Escolhi matemática porque me identifico com a área de exatas. Adoro a organização.


Sou Josivan Ferreira dos Santos, aluno do curso de matemática do 5ºperíodo,UFRN-CERES, e espero da disciplina,Ensino de Matemática no 1ºI,poder aprender a trabalhar melhor a matemática no ensino fundamental.


Sou Thenily Marcelly Alves de Araújo, curso o 5º período de pedagogia, UFRN-CERES, espero aproveitar ao máximo a disciplina e colocar em prática todo conhecimento adquirido com a mesma em sala de aula.





Sou Aldecy Alexsandra Santos, curso o 5º período de pedagogia, UFRN-CERES, espero adquirir com essa disciplina mais conhecimento na área de matemática fundamental, para poder desenvolver um melhor ensino e consequentemente uma melhor aprendizagem e desenvolvimento dos meus alunos.


Sou Vânia Silva de Araújo, curso o 5º período de pedagogia, UFRN-CERES, espero aproveitar o máximo da disciplina.